segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
Desenvolvendo Potencialidades como Médiuns
No seu papel de guia do mortais que visitam os infernos, para falarem com as sombras dos mortos ou entrarem em contacto com mundos paralelos, também Persérfona tinha uma função metaforicamente semelhante à dos médiuns que servem de canal para que o outro mundo fale através deles. O carácter difuso da sua personalidade, com a sua receptividade generalizada e ausência de foco, também facilita a recepção de PES.
Para desenvolver esta capacidade psíquica, uma mulher Perséfona tem de transcender a sua identidade com a Kore, a fim de descobrir o seu elemento Perséfona-Hecáte, visto que Hécate é uma deusa lunar logo tem três facetas, sendo a mais obscura o lado oculto da Lua, a polariadade negativa, o impedimento para a realização, o lado mais insconsciente, aqui o perigo pode ocorrer quando esse lado sombrio é posto ao serviço da morte e da doença, como tal uma Persefona que transcede a Kore, não tem medo do que é misterioso e se sente à vontade nos Infernos e que quando sabe que se encontra numa encruzilhada perigosa deve procurar o caminho mais seguro, ou seja o lado Lunar Crescente ( a donzela ) e Lua Cheia ( a mãe ).
Logo que uma mulher Perséfona desce às profundezas, e explora os domínios do mundo simbólico e não teme regressar para analisar a experiencia, ´torna-se capaz de servir de mediadora entre a realidade ordinária e não ordinária, é capaz de ter experiencias irracionais, maravilhosas ou terríveis, visões, ou um encontro espiritual numinoso, se for capaz de transmitir o que aprendeu, pode tornar-se guia de outras pessoas.
Uma mulher Perséfona que tenha descido ao Infernos e regressado também pode ser uma terapeuta-guia, capaz de ligar as outras pessoas às profundezas delas mesmas guiando-as no sentido da descoberta do significado simbólico e da comprensão daquilo que lá encontraram.
Cultivando Perséfona
SIMBOLO DA PRIMAVERA
Perséfona, a Kore" ou donzela sem nome" é sentida por muitas mulheres como uma fase da vidas em que eram jovens, inseguras e cheias de possibilidades, era uma época em que esperavam alguem ou algo surgisse para moldar as suas vidas antes de outro ( qualquer outro) arquétipo ser activado e a ter conduzido a uma fase diferente. Nas estações do ano da vida de uma mulher Perséfona respresenta a Primavera.
Tal comoa Primavera se segue ciclicamente ao perido de Pousio depois das colheitas e aos meses áridos do Inverno, trazendo mais luz,calor, novos rebentos, também Perséfona pode ser reactivada numa mulher após peridos de perda, sempre que Perséfona regressa à superficie na psique de uma mulher, a mesma volta a ter possibilidades de ser receptiva a novas influencias e à mudança. Perséfona é a juventude o potencial para um novo crescimento e a vitalidade. as mulheres de quem Perséfona é uma parte integrante da sua personalidade podem permanecer receptivas à mudança e jovens de espirito durante toda a vida.
É esta receptividade do arquétipo de Perséfona que muitas mulheres necessitam de cultivar, sendo verdade que no caso de mulheres Atena e àrtemis, que têm o hábito de saber exactamente o que querem e actuam com decisão, não se dão muito bem quando se deparam com falat de clareza sobre o modo como devem actuar ou com incertezas no que se refere à prioridade absoluta, cultivando nelas a capacidade de Perséfona de esperar que a situação mude ou que sentimentos confusos se tornem mais claros. A capacidade de ser flexivel que é característica de Perséfona ( um defeito, por vezes se for sómente maleável) é um atríbuto que as mulheres Demeter e Hera também precisam de desenvolver, se ficam bloquedas nas suas expectativas (Hera) ou completamente convictas que que elas é ue sabem (Demeter). Dar valor à receptividade é a primeira qualidade a ser cultivada, uma atitude aberta para com os outros pode ser desenvolvida conscientemente escutando o que os outros dizem e tentar ver a vida na prespectiva deles abstendo-se de ideias pré-concebidas.
Ter uma atitude receptiva para com a sua própria psique ttambém pode ser desenvolvida na mulher Perséfona, para isso é necessário tolerancia para consigo mesma em vez de ficar na autocrítica, sobretudo quando Perséfona se encontra no tal perido de " pousio", muitas mulheres sabem e sentem que após estes peridos frios ou sombrios, são pausas para elas mesmas seguidas de um surto de actividade, criatividade, mas só depois de terem aceite dentro de si mesma esses mesmos peridos sombrios como uma fase e não como um pecado .
Cultivar os sonhos que estas mulheres Persefona têm revela-se muitas vezes gratificante, o esforço para os recordar e escreve-los todas as manhas mantém as imagens simbolicas vivas, quando se faz isto vai-se desenvolver a comprensão do seu simbolismo porque recorda os sonhos e reflecte acerca deles. A percepção extra-sensorial também pode ser desenvolvida qundo aprendem a captar as impressões extra-sensoriais, assim aprendem a ser receptivas e abertas às imagens que surgem espontaneamente nas suas mentes.
*****************************************
Guia dos Infernos
Perséfona, a Rainha e Guia dos Infernos, representa a capacidade de se movimentar entre a realidade com base no ego do "mundo real" e o inconsciente ou a realidade arquétipa da psique. Quando o arquétipo de Perséfona está activo, uma mulher pode servir de intermediária entre os dois mundos e integrá-los, também pode servir de guia as outros que "visitam" os Infernos em sonhos ou fantasias, ou pode ajudar os que são "raptados" e que perdem o contacto com a realidade.
Hannah Green no seu livro autobiográfico " Nunca lhe prometi um Mar de Rosas" Editora Imago...faz o relato da sua experiência de uma possível esquizofrenia e internamento ao 16 anos, que se afastou da realidade sujeitamdo-se a um mundo imaginário, Hannah Green teve de relembrar a sua experiência para poder escrever sobre ela, inicialmente o " Reino de Yr" era o seu refúgio, um mundo imaginário com o seu calendário secreto , com uma linguagem própria e os seus personagens, porém esse mundo " subterrâneo" acabou por se transformar numa temível realidade, tornando-se prisioneira dele e não conseguia deixá-lo, ( só via contornos cinzento contra cinzento, sem profundidade a duas dimensões como numa fotografia ) Hannah Green era uma Perséfona vitima de rapto.
Além de Hannah Green outras pessoas têm servido de Guias para outras pessoas que foram forçadas a descer às suas profundezas e que tiveram necessidade de ajuda para tirar algum sentido da experiência.
Estas experiências nos "subterrâneos" não podem, nem devem ser sempre associadas a doenças psiquiatricas, pois muitas mulheres fazem essas "viagens" sem ficarem prisoneiras delas, mas no arquétipo Perséfona, exactamente porque no "mundo real" são o que os outros desejam que elas sejam, ao entrarem nos dominios do Infernos, podem ficar prisioneiras dele.
Existem muitas Perséfonas A Guia, que não passaram pela experiência de terem sido A Kore cativa, isto aplica-se a muitas terapeutas que trabalham com os sonhos e com os mundos do "Insconsciente pessoal e colectivo", possuem uma receptividade ao inconsciente sem terem sido prisioneiras dele, conhecem instintivamente o mundo subterrâneo e estão familiarizadas com ele, Perséfona A Guia, faz parte da psique dessas pessoas e é o arquétipo responsável pela sensação de familiaridade que sentem quando se deparam com a linguagem simbolica e visões. Uma Perséfona que foi A Kore raptada e cativa ao ter o contacto com esse "mundo subterrâneo" pode ter visões ou extases misticos alinhando em rituais próprios e chegar à loucura.
As várias facetas de Perséfona
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
A KORE - A Donzela Arquétipa
A Kore era a " donzela sem nome ", representa a jovem que não sabe quem é, e que ainda não tem consciencia dos seus desejos ou capacidades, na sua maioria, as jovens passam pela fase em que são " A KORE ", antes de se casarem ou optare por uma carreira. Outras mulheres continuam a ser a donzela durante a maior parte das suas vidas, não se empenham numa relação, ou numa profissão ou num objectivo de voda ou educacional, ainda que, possam ter uma relação, um emprego ou até mesmo que frequentem a universidade, façam o que fizerem nada parece "sério". A sua atitude é a da eterna adolescencia, indecisa relativamente a quem é e ao que quer ser quando " Crescer", á espera de alguem ou algo que trasforme a sua vida.
Geonologia Mitológica
PERSÉFONA - A Donzela e a Rainha dos Infernos
Superar Deméter
Mas o próprio mito apresenta duas soluções:
1a - Deméter quando soube que Perséfona tinha sido raptada, abandonou o Olimpo e vagueou pela terra, em Eleusis, esta deusa deprimida foi bem recebida num palácio e tornou-se ama de Demofonte, por conseguinte, enfrentou a perda amando e criando oura pessoa, assim, correr o reisco de ter outra relação é uma das formas de uma mulher Demeter recuperar e voltar a sentir-se feliz.
2a - O encontro com a a sua filha persefona levou à recuparação de Demeter, esta mãe reencontrou a filha eternamente donzela, deixou de estar deprimida e voltou a desempenhar a função da deusa dos cereais e restaurou o crescimento na terra e a fertilidade.
Simbolicamente o que põe cobro ao sofrimento e depressão, pela perca e sofrimento de uma Demeter é o regresso do arquétipo da juventude. modo como isso acontece pode permanecer um mistério, depois das lágrimas e da cólera, o tempo passa e há qualquer coisa a despontar, é como a primavera a chegar, um pouco depois dos primeiros sinais de regresso à vida, a mulher volta a ser ela própria cheia de generosidade e vitalidade,unida aquela parte da sua pessoa que estava ausente, assim uma mulher Deméter pode como a própria deusa aceitar as mudanças sazonais humanas, alcançar uma sabedoria terrena que se espelha na natureza, aprende a sobreviver a tudo, sabendo que, tal como a Primavera sucede ao Inverno..............................................................
Deméter - Olhando o espelho - Formas de desenvolvimento
Uma Mulher Demeter necessita "utilizar" Deméter em seu proveito em vez de reagir por instinto indo a correr ajudar outros como se ela fosse a própria Demeter, deve orientar para si própria a preocupação que sente em relação aos outros, deve a olhar para o "espelho" e dizer " mereces melhor, vai e conta acerca das tuas necessidades.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
A mãe generosa
Estes tres niveis de generosidade assemelham-se igualmente ao que as mulheres Deméter proporcionam aos seus filhos, as crianças começam po depender da mãe nas suas necessidades fisicas, depois procuram o seu apoio emocional e compreensão e finalmente procuram na mãe a sabedoria espiritual, quando têm de enfrentar a vida e o seu sentido.
A mulher Deméter e a vida
Pode acontecer também que queira casar-se para realizaer esse desejo, se tudo correr bem será gratificante caso contrário e que não consiga resolver as consequancias desse seu forte impulso poderá se tornar numa mulher amarga ou depressiva.
O Arquétipo Deméter
O arquétipo da mãe foi representada no Olimpo pela deusa Deméter cujo papel mais importante era o de mãr de Perséfona e o de fornecedora de alimentos à humanidade como deusa dos cereais assim como o de apoio espiritual nos Mistérios Eleusinos. Outras deusas também foram maes como Hera e Afrodite, a mas a relação mãe /filha foi mais significativa com a Deusa Deméter.
Quando Deméter é o arquétipo mais mais poderoso na psique de uma mulher ser mãe é o papel e a função mais importante da sua vida, assim como este arquétipo tambem leva as mulheres a cuidarem de outras pessoas, a seem generosas, e em sentirem sastifaçao em tratar, alimentar espiritualmente e fisicamente os outros, encontramos muitas Deméter no ensino, enfermagem, aconselhamento ou outro qualquer trabalho que envolva prestar cuidados. assim como o instinto maternal de Deméter não se restrige a ser sómente uma mãe biológica, mas também uma mãe adoptiva ( Demeter/Demofonte ), ou até mulheres missionárias que cuidam, protegem e salvam outras crianças e até as próprias mães.
Para uma mulher Deméter alimentar as pessoas é uma fonte de satisfação. dá-lhes prazer fazer grandes refeições tanto para familia como amigos.
Deméter como Deusa dos Cereais deu à humanidade a possiblidade de semear, plantar e colher e foi a responsável pela fertilidade da natureza, do mesmo modo como mulheres que se mudam para os campos a fim de fazerem as suas próprias culturas, cozerem pão, fazerem doces de fruta e partilhar essa abundancia com os outros estão a exprimir o aspecto da Mâe Natureza caracteristica de Deméter.
O encontro de Deméter e Perséfona
Hermes usou a carruagem de Hades para levar Perséfona de regresso a sua mãe, e assim foi levada rápidaente dos Infernos para a terra, parando defronte do templo onde Deméter a esperava, mal os avistou correu de braços abertos para abraçar a filha Perséfona que também corria para os braços da mae. Deméter perguntou a Perséfona se ela tinha comido alguma coisa nos Infernos, é que se não tivesse comido Perséfona seria totalmente dela, mas coo tinha comido os bagos da romã passaria dois terços do ano com Deméter e o resto do tempo nos Infernos com Hades ( Ciclo das Estações).
Depois do encontro entre mãe e filha, Deméter deveolveu a fertilidade e o crescimento á terra, instaurou os Mistérios Eleusinos. Por intermédio desses Mistérios as pessoas adquiriam uma razão para viver na alegria e para morrer sem temer a morte.
As exigencias de Deméter
Deméter ordenou a construção de um templo para ela , onde se instalou, só magoada e enfurecida, recusando-se a fazer fosse o que fosse, por consequência disso, nada nascia nem nada crescia na terra, a fome e a miséria ameaçava desctruir a raça humana, privando todos os deuses do Olimpo das suas oferendas.
Zeus ao se aperceber de tal situação, enviou a Deméter o seu mensageiro Ìris, implorando para que ela vltasse ao Olimpo, como Deméter não se deixou demover, todas as divindades foram ter com ela com dádivas e honrarias, mas Deméter a todas elas disse furiosa que não voltaria a pôr os pés no Olimpo e nem permitiria que nada crescesse até que Perséfona sua filha lhe fosse entregue.
Então Zeus enviou Hermes, o deus mensageiro, a Hades ordenando-lhe que devolvesse Perséfona, para que a sua mãe ao ve-la com os seus próprios olhos. Hermes foi ao Inferno, onde encontrou Hades com Perséfone sentada ao seu lado triste e deprimida. Quando Hades lhe disse que era livre de partir, Perséfona deu saltos de alegria com a ideia de acompanhar Hermes, mas primeiro Hades deu-lhe uns bagos de romã e...ela comeu