segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

Desenvolvendo Potencialidades como Médiuns

A afinidade arquétipa da deusa Perséfona por Hecáte ( foi a mesma que ajudou Deméter a encontrar a filha) e Dionísio que se tornou mais tarde amante de Perséfona pode fornecer uma pista para as qualidades desenvolvidas por algumas mulheres Perséfona, podem correr o risco de ficarem intoxicadas com rituais e sentem-se possuídas por um deus ou uma deusa. Actualmente com o ressurgimento do culto da deusa em que invocam o espirito de uma divindade, algumas mulheres durante o dia parecem vulgares Perséfonas mas podem tornar-se Hecates ou outra divindade à noite, e até mesmo bacantes dionisícas.

No seu papel de guia do mortais que visitam os infernos, para falarem com as sombras dos mortos ou entrarem em contacto com mundos paralelos, também Persérfona tinha uma função metaforicamente semelhante à dos médiuns que servem de canal para que o outro mundo fale através deles. O carácter difuso da sua personalidade, com a sua receptividade generalizada e ausência de foco, também facilita a recepção de PES.

Para desenvolver esta capacidade psíquica, uma mulher Perséfona tem de transcender a sua identidade com a Kore, a fim de descobrir o seu elemento Perséfona-Hecáte, visto que Hécate é uma deusa lunar logo tem três facetas, sendo a mais obscura o lado oculto da Lua, a polariadade negativa, o impedimento para a realização, o lado mais insconsciente, aqui o perigo pode ocorrer quando esse lado sombrio é posto ao serviço da morte e da doença, como tal uma Persefona que transcede a Kore, não tem medo do que é misterioso e se sente à vontade nos Infernos e que quando sabe que se encontra numa encruzilhada perigosa deve procurar o caminho mais seguro, ou seja o lado Lunar Crescente ( a donzela ) e Lua Cheia ( a mãe ).

Logo que uma mulher Perséfona desce às profundezas, e explora os domínios do mundo simbólico e não teme regressar para analisar a experiencia, ´torna-se capaz de servir de mediadora entre a realidade ordinária e não ordinária, é capaz de ter experiencias irracionais, maravilhosas ou terríveis, visões, ou um encontro espiritual numinoso, se for capaz de transmitir o que aprendeu, pode tornar-se guia de outras pessoas.

Uma mulher Perséfona que tenha descido ao Infernos e regressado também pode ser uma terapeuta-guia, capaz de ligar as outras pessoas às profundezas delas mesmas guiando-as no sentido da descoberta do significado simbólico e da comprensão daquilo que lá encontraram.

Cultivando Perséfona

SIMBOLO DA PRIMAVERA

Perséfona, a Kore" ou donzela sem nome" é sentida por muitas mulheres como uma fase da vidas em que eram jovens, inseguras e cheias de possibilidades, era uma época em que esperavam alguem ou algo surgisse para moldar as suas vidas antes de outro ( qualquer outro) arquétipo ser activado e a ter conduzido a uma fase diferente. Nas estações do ano da vida de uma mulher Perséfona respresenta a Primavera.

Tal comoa Primavera se segue ciclicamente ao perido de Pousio depois das colheitas e aos meses áridos do Inverno, trazendo mais luz,calor, novos rebentos, também Perséfona pode ser reactivada numa mulher após peridos de perda, sempre que Perséfona regressa à superficie na psique de uma mulher, a mesma volta a ter possibilidades de ser receptiva a novas influencias e à mudança. Perséfona é a juventude o potencial para um novo crescimento e a vitalidade. as mulheres de quem Perséfona é uma parte integrante da sua personalidade podem permanecer receptivas à mudança e jovens de espirito durante toda a vida.

É esta receptividade do arquétipo de Perséfona que muitas mulheres necessitam de cultivar, sendo verdade que no caso de mulheres Atena e àrtemis, que têm o hábito de saber exactamente o que querem e actuam com decisão, não se dão muito bem quando se deparam com falat de clareza sobre o modo como devem actuar ou com incertezas no que se refere à prioridade absoluta, cultivando nelas a capacidade de Perséfona de esperar que a situação mude ou que sentimentos confusos se tornem mais claros. A capacidade de ser flexivel que é característica de Perséfona ( um defeito, por vezes se for sómente maleável) é um atríbuto que as mulheres Demeter e Hera também precisam de desenvolver, se ficam bloquedas nas suas expectativas (Hera) ou completamente convictas que que elas é ue sabem (Demeter). Dar valor à receptividade é a primeira qualidade a ser cultivada, uma atitude aberta para com os outros pode ser desenvolvida conscientemente escutando o que os outros dizem e tentar ver a vida na prespectiva deles abstendo-se de ideias pré-concebidas.

Ter uma atitude receptiva para com a sua própria psique ttambém pode ser desenvolvida na mulher Perséfona, para isso é necessário tolerancia para consigo mesma em vez de ficar na autocrítica, sobretudo quando Perséfona se encontra no tal perido de " pousio", muitas mulheres sabem e sentem que após estes peridos frios ou sombrios, são pausas para elas mesmas seguidas de um surto de actividade, criatividade, mas só depois de terem aceite dentro de si mesma esses mesmos peridos sombrios como uma fase e não como um pecado .

Cultivar os sonhos que estas mulheres Persefona têm revela-se muitas vezes gratificante, o esforço para os recordar e escreve-los todas as manhas mantém as imagens simbolicas vivas, quando se faz isto vai-se desenvolver a comprensão do seu simbolismo porque recorda os sonhos e reflecte acerca deles. A percepção extra-sensorial também pode ser desenvolvida qundo aprendem a captar as impressões extra-sensoriais, assim aprendem a ser receptivas e abertas às imagens que surgem espontaneamente nas suas mentes.

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Guia dos Infernos

Embora a primeira experiência de Persófona nos Infernos tenha sido a de vítima de uma rapto, ela acabou por ser a Rainha desses domínios e Guia de quem os visitasse, tal como no mito este aspecto do arquétipo de Perséfona, desenvolve-se como resultado de experiência e o crescimento.
Simbolicamente, os Infernos representam as camadas mais profundas da psique, é um lugar onde as memórias, os sentimentos foram " enterrados" é o nosso " inconsciente pessoal" onde viem imagens, padrões , instintos e sentimentos que são partilhados ela humanidade desde sempre "inconsciente colectivo", quando por algum motivo essas áreas são exploradas, as imagen subterrâneas surgem em sonhos, a pessoa que sonha pode estar numa cave onde ha muitos corredores e quartos, compartimentos que se podem assemelhar a labirintos, como pode estar num mundo substerrâneo, numa caverna profunda, onde vai encontrar pessoas, animais objectos, situações com as quais se sente espantada, assustada ou interessada conforme teme ou não esse Mundo.

Perséfona, a Rainha e Guia dos Infernos, representa a capacidade de se movimentar entre a realidade com base no ego do "mundo real" e o inconsciente ou a realidade arquétipa da psique. Quando o arquétipo de Perséfona está activo, uma mulher pode servir de intermediária entre os dois mundos e integrá-los, também pode servir de guia as outros que "visitam" os Infernos em sonhos ou fantasias, ou pode ajudar os que são "raptados" e que perdem o contacto com a realidade.

Hannah Green no seu livro autobiográfico " Nunca lhe prometi um Mar de Rosas" Editora Imago...faz o relato da sua experiência de uma possível esquizofrenia e internamento ao 16 anos, que se afastou da realidade sujeitamdo-se a um mundo imaginário, Hannah Green teve de relembrar a sua experiência para poder escrever sobre ela, inicialmente o " Reino de Yr" era o seu refúgio, um mundo imaginário com o seu calendário secreto , com uma linguagem própria e os seus personagens, porém esse mundo " subterrâneo" acabou por se transformar numa temível realidade, tornando-se prisioneira dele e não conseguia deixá-lo, ( só via contornos cinzento contra cinzento, sem profundidade a duas dimensões como numa fotografia ) Hannah Green era uma Perséfona vitima de rapto.

Além de Hannah Green outras pessoas têm servido de Guias para outras pessoas que foram forçadas a descer às suas profundezas e que tiveram necessidade de ajuda para tirar algum sentido da experiência.

Estas experiências nos "subterrâneos" não podem, nem devem ser sempre associadas a doenças psiquiatricas, pois muitas mulheres fazem essas "viagens" sem ficarem prisoneiras delas, mas no arquétipo Perséfona, exactamente porque no "mundo real" são o que os outros desejam que elas sejam, ao entrarem nos dominios do Infernos, podem ficar prisioneiras dele.

Existem muitas Perséfonas A Guia, que não passaram pela experiência de terem sido A Kore cativa, isto aplica-se a muitas terapeutas que trabalham com os sonhos e com os mundos do "Insconsciente pessoal e colectivo", possuem uma receptividade ao inconsciente sem terem sido prisioneiras dele, conhecem instintivamente o mundo subterrâneo e estão familiarizadas com ele, Perséfona A Guia, faz parte da psique dessas pessoas e é o arquétipo responsável pela sensação de familiaridade que sentem quando se deparam com a linguagem simbolica e visões. Uma Perséfona que foi A Kore raptada e cativa ao ter o contacto com esse "mundo subterrâneo" pode ter visões ou extases misticos alinhando em rituais próprios e chegar à loucura.


As várias facetas de Perséfona

Filha da MÃE

Para falarmos de Persófona não a podemos separar da sua Mãe Deméter pois respresentam um padrão comum mãe/filha, em que a filha está demasiado próxima da mãe para poder desenvolver uma consciência de si mesma, o lema desta relação é " A mãe é que sabe", a filha Perséfona quer agradar á mãe, e assim este desejo leva-a a ser uma "boa menina" obediente, acomodada, cautelosa e muito " protegida até da experiência menos arriscada.
Embora a mãe pareça forte e independente, essa aparencia é frequentemente enganosa e pode estimular a dependência da filha para a manter perto dela ou fazer da filha uma extensão dela por intermédio da qual pode viver indirectamente.
Aqui também pode entrar em cena um pai dominador e intrometido que estimula a filha dependente, esta atitude controladora pode ser também enganosa, ocultando um apego demasiado intimo à filha, nesta dinamica familiar e na cultura em que vivemos também condiciona as raparigas a equiparar feminilidade com comportamento dependente e passivo, são encorajadas a actuarem como Cinderelas à espera do principe encantado e como Belas Adormecidas à espera que as acordem, esta passividade e dependência são s problemas centrais de muitas mulheres, uma vez que o ambiente este ambiente familiar reforça o arquétipo e por consequencia outros aspectos da personalidade não se desenvolvem.
Assim, mais tarde esta mulher, vai fazer tudo para agradar ao seu par, e adaptar-se ao desejos dele, pôe-se bonita só para ele, porque o encanta e lhe dá prazer, como esta mulher Persefona não é consciente de si própria, também não consegue montar um quadro acerca da sua vida subjectiva, não se analisa, nem analisa as suas motivações, limita-se a ser o que desejam dela, e fica incapaz de se eprimir.
Esther Harding, analista jungiana descreve a facilidade com que uma " mulher anima" recebe a projecção da imagem inconsciente de mulher (anima), que um homem tem e se adapta insconscientemente a ela, e descreve-a da seguinte forma "Assemelha-se a um cristal multifacetado que roda automaticamente, sem qualquer acto de vontade por parte da mulher... por meio desta adaptação, é primeiro uma faceta, e depois outra, que é exibida, e a que se apresenta a quem olha, é sempre a faceta que melhor reflecte a anima do observador".
Esta receptividade de uma mulher Perséfona torna-a muito maleável, dado que as pessoas significativas para ela projectam nela uma imagem ou expectativa, ela não resiste inicialmente, é ser como um "camaleão", veste seja o que for que os outros esperam dela, adapta-se insconscientemente ao que um homem pretende que ela seja, com um determinado homem ela pode ser grande apreciadora de òpera, como na relação seguinte, vemo-la a fazer montanhismo com um "aventureiro" ao lado, ou seja faz de modelo para o par que a retrata como uma ingénua inocente, que é isso que ela é para ele.
Uma mulher Perséfona não precisa de ser jovem nem sexualmente inexperiente para não ter consciencia de si como mulher sensual, enquanto for psicológicamente A Kore, a sua sexualidade não é despertada, embora goste que os homens gostem dela, falta-lhe a paixão.
É tranquila, modesta, obediente, aprende que nunca deve recusar directamente, é educada para evitar perturbar a harmonia através do seu desacordo ou atitude "desagradável", é presente graciosamente mas em segundo plano, prevê todas as necessidades do seu par e, exteriormente aceita o seu destino.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A KORE - A Donzela Arquétipa


A Kore era a " donzela sem nome ", representa a jovem que não sabe quem é, e que ainda não tem consciencia dos seus desejos ou capacidades, na sua maioria, as jovens passam pela fase em que são " A KORE ", antes de se casarem ou optare por uma carreira. Outras mulheres continuam a ser a donzela durante a maior parte das suas vidas, não se empenham numa relação, ou numa profissão ou num objectivo de voda ou educacional, ainda que, possam ter uma relação, um emprego ou até mesmo que frequentem a universidade, façam o que fizerem nada parece "sério". A sua atitude é a da eterna adolescencia, indecisa relativamente a quem é e ao que quer ser quando " Crescer", á espera de alguem ou algo que trasforme a sua vida.
PERSÉFONA - O ARQUÉTIPO
Enquanto Hera e Deméter representam arquétipos associados a instintos poderosos, Perséfona como padrão de personalidade não é resístivel, se Persófona é o arquétupo dominante numa mulher predispõe-a não para actuar mas para ser influenciada por outros, para agir de uma forma de cero modo submissa e ter uma atitude passiva, como Perséfona A Donzela, também vai permitir a uma mulher que pareça eternamente jovem.
A deusa Perséfona possui duas facetas distintas, a de Kore e a de Deusa dos Infernos, esta dualidade está presente sob a forma de dois padrões arquétipos, as mulheres podem ser influenciadas por um dos dois e também ao crescerem transitarem de um para outro, ou também podem nas suas psiques terem presentes tanto a Kore como A Rainha.

Geonologia Mitológica

Perséfona era a única filha de Deméter e de Zeus. A mitologia grega é invulgarmente lacónica quanto ás circunstancias da sua concepção.
No início do mito de Deméter e Perséfona( que ja foi falado anteriormente), Persófona era uma jovem descuidada que apanhava flores e brincava com as suas amigas, quando Hades surge na sua carruagem vindo de um buraco que se abriu na terra, agarrou em Perséfona levando-a para os Infernos a fim de a desposar à força, Deméter não aceitou tal situação abandonando Olimpo e destituindo toda a terra de fertilidade e Zeus acabou por aceder às suas pretensões e enviou Hermes buscar Perséfona, Hermes ao chegar ao Infernos encontrou uma Perséfona inconsolável, o desespero dela transformou-se em alegria quando soube que Hermes a vinha buscar e que Hades a deixava partir..no entanto Hades ofereceu-lhe alguns bagos de romã a comer e ela comeu...
Depois de mãe e filha se encontrarem, Demeter perguntou-lhe com ansiadade se ela tinha comido alguma coisa nos Infernos, ao que Perséfona disse que coera alguns bagos de romã, porque Hades a "forçara" " contra a sua vontade"...o que não era de todo verdade. Deméter aceitou a hist´ria e o padrão ciclico que se seguiu, se Perséfona não tivesse comido nada teria ficado para sempre na terra com Deméter, mas, uma vez que tinha comido bagos da romã, passaria u terço do ano nos Inferno na companhia de Hades, e dois terços na terra com Deméter.
Mais tarde Perséfona tornou-se a Rainha dos Infernos, sempre que os herois ou heroínas da mitologia grega desciam ao mundo subterrãneo, la estava Perséfona para os rceber e lhes servir de guia....( ninguém a encontrou fora...nada dizia "está em casa da mãe", embora segundo o mito Perséfona/ Deméter, ela estivesse ausente dois terços do ano).
Na Odisseia, o heroi Ulisses viajou até aos Infernos onde Perséfona lhe mostrou as almas das mulheres de fama lendária, no mito de Psique e Eros, a ultima tarefa de Psique era a descida aos Infernos com uma caixa para Perséfona encher com um unguento de beleza destinado a Afrodite.
O último dos doze trabalhos de Héracles ( Hercules) também o levou para junto de Perséfona, hercules tinha de obter cércero, o feroz cão de guarda com tres cabeças, que ele dominou e prendeu a uma trela.
Perséfona também lutou contra Afrodite pela posse de Adónis, o belo jovem que ambas amavam. Afrodite escondeu Adónis num baú e enviou-o a Persófona para que lea o guardasse, porém ao abrir o baú a Rainha dos Infernos ficou apaixonada pela sua beleza e recusou-se a devolve-lo, Perséfona teve então de lutar contra outra dinvidade poderosa ( Afrodite ) pela posse de Adónis, tal como Hades e Deméter tinham lutado pela posse de Persófona. Tal disputa Afrodite/ Persófona foi apresentada a Zeus, que decidiu que Adónis passaria um terço do ano com Perséfona e outro terço com Afrodite, devendo ser deixado sózinho no resto do tempo.

PERSÉFONA - A Donzela e a Rainha dos Infernos

A deusa Perséfona, a quem os romanos chamavam de Proserpina ou Cora, ficou sobretudo conhecida pela descrição do seu rapto por Hades ( O deus dos Innfernos ), feita por Homero no " Hino a Deméter.
Era adorada sob duas formas; como Virgem ou Core ( que significa donzela) e como Rainha dos Infernos. Kore é uma jovem deusa esbelta e bela, associada aos simbolos da fertilidade: Romã, as sementes e os cereais, assim como também o narciso, a flor que a atraiu.
Como Rainha dos Infernos, Perséfona é uma deusa adulta, que reina sob as almas defuntas, serve de guia aos vivos que visitam o Inferno e reivindica para si o que quer.
Embora Perséfona não fosse um dos doze deuses olímpicos, era a fifura Central dos Mistérios Eleusinos que durante dois mil anos antes do crristianismo, constituiram a religião mais importante dos gregos. Nos Mistérios Eleusinos, os gregos viviam o regresso ou a renovação da vida depois da morte por intermédio do regresso anual de Perséfona, para junto de sua mãe Deméter, proveniente dos Infernos.

KORE

Superar Deméter

Uma mulher Deméter corre o risco de ser só Demeter se não for capaz de arranjar espaço na sua vida para além dos filhos, ou dedicar-se de tal forma á profissão que chega a casa exausta, também, se tiver uma dedicação completa aos filhos, quando chegar a altura de eles serem independentes, ou se sofre uma perda de algo com grande significado para ela que tenha dado um sentido à sua vida, esse sentido desaparece e corre o risco de se tornar uma Démeter em sofrimento.

Mas o próprio mito apresenta duas soluções:

1a - Deméter quando soube que Perséfona tinha sido raptada, abandonou o Olimpo e vagueou pela terra, em Eleusis, esta deusa deprimida foi bem recebida num palácio e tornou-se ama de Demofonte, por conseguinte, enfrentou a perda amando e criando oura pessoa, assim, correr o reisco de ter outra relação é uma das formas de uma mulher Demeter recuperar e voltar a sentir-se feliz.

2a - O encontro com a a sua filha persefona levou à recuparação de Demeter, esta mãe reencontrou a filha eternamente donzela, deixou de estar deprimida e voltou a desempenhar a função da deusa dos cereais e restaurou o crescimento na terra e a fertilidade.

Simbolicamente o que põe cobro ao sofrimento e depressão, pela perca e sofrimento de uma Demeter é o regresso do arquétipo da juventude. modo como isso acontece pode permanecer um mistério, depois das lágrimas e da cólera, o tempo passa e há qualquer coisa a despontar, é como a primavera a chegar, um pouco depois dos primeiros sinais de regresso à vida, a mulher volta a ser ela própria cheia de generosidade e vitalidade,unida aquela parte da sua pessoa que estava ausente, assim uma mulher Deméter pode como a própria deusa aceitar as mudanças sazonais humanas, alcançar uma sabedoria terrena que se espelha na natureza, aprende a sobreviver a tudo, sabendo que, tal como a Primavera sucede ao Inverno..............................................................


Deméter - Olhando o espelho - Formas de desenvolvimento

Uma mulher que se identifique com Deméter, ou que esse arquétipo sejo o dominante nela, actua como uma deusa generosa e maternal, com uma enorme capacidade de dar, é incapaz de dizer não a alguém que necessite dela, assim ela aceita instintivamente todas as pessoas que precisam dela até ficar esmagada pelos compromissos, as pessoas, filhos , marido, amigos esperam sempre muita dela, pois ela deu sempre. Assim uma muher Deméter tem de enfrentar a deusa de vez em quando se quiser responsabilizar-se pela sua própria vida, e em vez de dar um sim instintivo, tem de ser capaz de escolher, a quem dará, como e quando, terá de aprender a dizer não, tanto á pessoa que necessita qualquer coisa dela como à "deusa" que nela existe.

Uma Mulher Demeter necessita "utilizar" Deméter em seu proveito em vez de reagir por instinto indo a correr ajudar outros como se ela fosse a própria Demeter, deve orientar para si própria a preocupação que sente em relação aos outros, deve a olhar para o "espelho" e dizer " mereces melhor, vai e conta acerca das tuas necessidades.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A mãe generosa

Deméter foi uma deusa generosa, deu á humanidade a agricultura e as colhetas, ajudou a criar Demofonte, instituiu os Mistérios Eleusinos, todas estas características encontram-se em mulheres Deméter, algumas fornecem naturalmente alimentos e cuidados fisicos, outras apoio emocional e psicolágico enquanto outras alimento espiritual a exemplo Madre Teresa de Calcutá entre outras.
Estes tres niveis de generosidade assemelham-se igualmente ao que as mulheres Deméter proporcionam aos seus filhos, as crianças começam po depender da mãe nas suas necessidades fisicas, depois procuram o seu apoio emocional e compreensão e finalmente procuram na mãe a sabedoria espiritual, quando têm de enfrentar a vida e o seu sentido.

A mulher Deméter e a vida

A nível biológico a mulher Deméter tem um forte instinto maternal logo um grande desejo de ser mãe, engravidar e ter um filho e que algumas acalentam desde cedo, se a mulher estiver consciente da força do seu instinto pode ser capaz de decidir quando deve realizar esse desejo, mas se estiver insconsciente desse arquétipo nela talvez venha a descobrir que engravidou "acidentalmente", isto pode trazer mudanças profundas na vida de uma mulher.
Pode acontecer também que queira casar-se para realizaer esse desejo, se tudo correr bem será gratificante caso contrário e que não consiga resolver as consequancias desse seu forte impulso poderá se tornar numa mulher amarga ou depressiva.

O Arquétipo Deméter

Deméter representa o instinto maternal realizado através da gravidez ou do fornecimento a outros de alimentos psicológicos, espirituais ou físicos, este arquétipo pode determinar o rumo que a vida de uma mulher seguirá, pode ter um forte impacto nas pessoas que façam parte da vida dela e até pode predispo-la para a depressão caso a sua necessidade de cuirdar de outros for rejeitada ou contrariada.
O arquétipo da mãe foi representada no Olimpo pela deusa Deméter cujo papel mais importante era o de mãr de Perséfona e o de fornecedora de alimentos à humanidade como deusa dos cereais assim como o de apoio espiritual nos Mistérios Eleusinos. Outras deusas também foram maes como Hera e Afrodite, a mas a relação mãe /filha foi mais significativa com a Deusa Deméter.
Quando Deméter é o arquétipo mais mais poderoso na psique de uma mulher ser mãe é o papel e a função mais importante da sua vida, assim como este arquétipo tambem leva as mulheres a cuidarem de outras pessoas, a seem generosas, e em sentirem sastifaçao em tratar, alimentar espiritualmente e fisicamente os outros, encontramos muitas Deméter no ensino, enfermagem, aconselhamento ou outro qualquer trabalho que envolva prestar cuidados. assim como o instinto maternal de Deméter não se restrige a ser sómente uma mãe biológica, mas também uma mãe adoptiva ( Demeter/Demofonte ), ou até mulheres missionárias que cuidam, protegem e salvam outras crianças e até as próprias mães.
Para uma mulher Deméter alimentar as pessoas é uma fonte de satisfação. dá-lhes prazer fazer grandes refeições tanto para familia como amigos.
Deméter como Deusa dos Cereais deu à humanidade a possiblidade de semear, plantar e colher e foi a responsável pela fertilidade da natureza, do mesmo modo como mulheres que se mudam para os campos a fim de fazerem as suas próprias culturas, cozerem pão, fazerem doces de fruta e partilhar essa abundancia com os outros estão a exprimir o aspecto da Mâe Natureza caracteristica de Deméter.

O encontro de Deméter e Perséfona



Hermes usou a carruagem de Hades para levar Perséfona de regresso a sua mãe, e assim foi levada rápidaente dos Infernos para a terra, parando defronte do templo onde Deméter a esperava, mal os avistou correu de braços abertos para abraçar a filha Perséfona que também corria para os braços da mae. Deméter perguntou a Perséfona se ela tinha comido alguma coisa nos Infernos, é que se não tivesse comido Perséfona seria totalmente dela, mas coo tinha comido os bagos da romã passaria dois terços do ano com Deméter e o resto do tempo nos Infernos com Hades ( Ciclo das Estações).

Depois do encontro entre mãe e filha, Deméter deveolveu a fertilidade e o crescimento á terra, instaurou os Mistérios Eleusinos. Por intermédio desses Mistérios as pessoas adquiriam uma razão para viver na alegria e para morrer sem temer a morte.

As exigencias de Deméter



Deméter ordenou a construção de um templo para ela , onde se instalou, só magoada e enfurecida, recusando-se a fazer fosse o que fosse, por consequência disso, nada nascia nem nada crescia na terra, a fome e a miséria ameaçava desctruir a raça humana, privando todos os deuses do Olimpo das suas oferendas.
Zeus ao se aperceber de tal situação, enviou a Deméter o seu mensageiro Ìris, implorando para que ela vltasse ao Olimpo, como Deméter não se deixou demover, todas as divindades foram ter com ela com dádivas e honrarias, mas Deméter a todas elas disse furiosa que não voltaria a pôr os pés no Olimpo e nem permitiria que nada crescesse até que Perséfona sua filha lhe fosse entregue.
Então Zeus enviou Hermes, o deus mensageiro, a Hades ordenando-lhe que devolvesse Perséfona, para que a sua mãe ao ve-la com os seus próprios olhos. Hermes foi ao Inferno, onde encontrou Hades com Perséfone sentada ao seu lado triste e deprimida. Quando Hades lhe disse que era livre de partir, Perséfona deu saltos de alegria com a ideia de acompanhar Hermes, mas primeiro Hades deu-lhe uns bagos de romã e...ela comeu